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Nova tese inverte a história do naufrágio do Titanic, do gelo para o fogo

Reportagem do Independent, baseada num estudo a novos factos, vem reescrever a história do naufrágio do Titanic. Afinal, não foi o gelo que afundou o gigante. Foi o fogo.

E se tivéssemos de reescrever a história do naufrágio do Titanic? Há novos dados que apontam para uma causa bem diferente daquela que nos foi contada. Um incêndio pode ter estado na origem do desastre. O icebergue parece ser um pormenor, ou… a ponta do icebergue desta história.

O inafundável Titanic deixara o porto de Southampton (Inglaterra), rumo a Nova Iorque (EUA), a 10 de abril de 1912, com o Capitão Edward J. Smith no comando do navio, numa viagem que terminaria quatro dias depois. O naufrágio do Titanic provocou a morte de 1523 pessoas, de um total de 2240 que seguiam a bordo.

Estes são os factos indesmentíveis. O gigante dos mares não chegou ao destino, o que também é indesmentível, mas novos dados contrariam a teoria que ao longo de mais de 100 anos aceitamos.

Terá sido um icebergue a afundar o Titanic? Ou os romances e os filmes terão de ser reescritos e revistos?

De acordo com novos dados, a razão do naufrágio reside num incêndio, que começou a lavrar ainda antes do início da viagem rumo a Nova Iorque.

Um grupo de especialistas explica também que as chamas e o calor intenso provocaram danos no casco do navio. Sim, houve um embate num icebergue, mas esse incidente não bastaria para afundar o gigante.

Titanic partidaO incêndio teve início quando o Titanic estava em Belfast, na Irlanda, ainda antes ter chegado ao porto de Southampton.

Numa análise feita a fotografias nunca antes observadas, às quais os especialistas tiveram acesso, concluem que o casco que ficou extremamente fragilizado e que não foi o icebergue que ‘destronou’ o rei dos mares, mas o poder do fogo.

O jornalista Sean Molony, que dedicou décadas de profissão a analisar o naufrágio do Titanic, explicou ao Independent que “o fogo era conhecido, mas foi minimizado”.

“O Titanic nunca deveria ter ido para o mar… Ninguém investigou o incêndio. Isto muda totalmente a história. Temos especialistas em metalurgia que nos dizem que quando se atinge uma temperatura destas contra o aço, este torna-se frágil e reduz a sua resistência até 75 por cento. É uma tempestade perfeita de extraordinários fatores que se uniram: fogo, gelo e negligência criminosa”, destaca Molony.

Caso se confirme esta teoria, não deixa de ser curiosa a inversão total na origem do naufrágio.

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