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Portugal interceta mais dois aviões russos, agora perto da costa

avioes russos Hoje, sexta-feira, dois F-16 da Força Aérea Portuguesa intercetaram e escoltaram dois aviões militares da Rússia. O incidente ocorre horas após os caças portugueses terem intercetado dois bombardeiros russos. Desta vez, as aeronaves terão perturbado a aviação civil na rota para Lisboa.

Vêm aí os russos, parte dois: Portugal volta a intercetar dois bombardeiros em espaço aéreo internacional sob jurisdição portuguesa.

O incidente, avançado pelo jornal I, ocorre horas depois da Força Aérea Portuguesa (FAP) ter intercetado dois bombardeiros russos em “espaço aéreo de responsabilidade nacional”.

“Duas aeronaves da Força Aérea Portuguesa realizaram uma missão de defesa aérea em espaço aéreo de responsabilidade nacional no dia 29 de outubro”, confirmou hoje a FAP, publicando fotos das aeronaves russas.

“Durante a manhã de quarta-feira, o Sistema de Defesa Aérea (DA) da FAP detetou duas aeronaves não identificadas na zona noroeste de Portugal e com rumo sul, voando alto, rápido e sem comunicações com o Controlo de Tráfego Aéreo”, acrescenta a nota da FAP.

Quando a NATO comunicou a presença de um grupo de aeronaves russas em espaço aéreo internacional sob jurisdição portuguesa foram acionados os F-16 que sediados na Base de Monte Real, em Leiria.

“Após realizado o reconhecimento visual, as aeronaves foram identificadas como sendo bombardeiros Tu-95 Bear, de nacionalidade russa, que, entretanto, mudaram o rumo para norte, tendo sido escoltados até à sua saída do espaço aéreo de responsabilidade nacional”, concluiu a FAP.

Sobre o incidente de hoje ainda não há comentário oficial.

Segundo o I, os dois bombardeiros Tupolev Tu-95 foram intercetados numa zona próxima à usada pela aviação civil para concluir a aproximação a Lisboa.

Dois F-16 voltaram a sair da Base de Monte Real para escoltar os aparelhos russos até que estes deixassem o espaço aéreo de responsabilidade nacional.

Segundo Jens Stoltenberg, o secretário-geral da NATO, a Rússia está a aumentar as operações “no espaço aéreo dos países da Aliança Atlântica”, sobretudo nos mares do Norte, Báltico “e até no mar Negro”.

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