O monumento que vai homenagear as vítimas do 11 de setembro, em Nova Iorque, receberá 1500 visitantes por hora. O espaço, bem como a praça que o rodeia, ficará localizado no Ground Zero, zona que assim ficou conhecida e que esteve fechada desde o atentado. Ali morreram 3000 pessoas. Ali serão para sempre recordadas.

O espaço onde estava localizado o World Trade Center, desde logo transformado em local de culto, será reaberto com um monumento e uma praça, uma década depois dos atentados que mataram milhares de pessoas.

E nos primeiros tempos este espaço vai tocar no sentimento dos nova-iorquinos, sobretudo nos familiares de vítimas da queda das torres gémeas. O arquiteto luso-americano Luís Mendes, que participou no projeto, espera uma “primeira semana muito problemática”, em declarações à agência Lusa.

A construção deste monumento é o fim de um pesadelo para os arquitetos, que tiveram de ordenar a interrupção dos trabalhos, sempre que entre os escombros surgia uma vida perdida. Este foi o mais terrível desafio, numa obra que eterniza a memória de quem partiu.

A completar este espaço de culto estará um museu, que será inaugurado no próximo ano. Os atentados mataram, só com a queda das duas torres, cerca de 3000 pessoas, que se imortalizam com esta obra.