A diretora executiva do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), Beatrice Leanza, disse hoje à agência Lusa que pretende ver o museu, em Lisboa, a funcionar em “modo de celebração” com mais frequência, no futuro.
Na sua primeira aparição pública, um mês após o anúncio do início de funções no MAAT, a curadora e crítica de arte deu as boas vindas aos artistas e jornalistas presentes na apresentação das últimas exposições delineadas pelo anterior diretor, Pedro Ganhado.
Questionada pela Lusa sobre o trabalho que pretende desenvolver no MAAT, a curadora disse estar “muito entusiasmada com esta oportunidade” e, em particular, com a coincidência de o museu celebrar o terceiro ano de vida, este fim de semana.
“Este aniversário coincide com este novo início”, disse, acrescentando que “os planos futuros para o museu serão anunciados até ao final do ano”.
“É muito importante esta celebração de três dias para trazer as pessoas ao MAAT e a Lisboa, de forma a cativar os residentes e outros públicos”, disse.
O aniversário – que decorre entre sexta-feira e domingo com entradas gratuitas – “é uma metáfora muito boa para aquilo que eu quero fazer no futuro para o MAAT”, salientou, acrescentando que quer ver os visitantes do museu com um papel “muito participatório”.
Há um mês, a Fundação EDP explicou, em comunicado, ter optado por “um perfil com um reconhecido percurso nas áreas da arte contemporânea, design e arquitetura, e uma larga experiência na gestão de projetos e de equipas”, na escolha da nova direção.
A nova diretora substituiu o arquiteto e designer português Pedro Gadanho, que deixou a direção ao fim de um primeiro contrato, por mútuo acordo, em julho último, depois de ter iniciado funções em 2015, um ano antes da inauguração do museu.
Beatrice Leanza é mestre em Estudos Asiáticos pela Ca’Foscari University de Veneza, em Itália, com uma dissertação sobre a arte contemporânea na China, e iniciou a sua carreira como curadora na China Art Archives and Warehouse (CAAW), o espaço de arte alternativo criado pelo artista Ai Weiwei.
Foi fundadora do BAO Atelier – um ‘think-tank’ que promove a relação entre a China e a Europa nas áreas das artes visuais, do design e da arquitetura –, e curadora chefe do programa de investigação Across Chinese Cities, apresentado em 2014, 2016 e 2018, na Bienal de Veneza de Arquitetura.
Desempenhou, entre 2013 e 2016, as funções de diretora criativa da Beijing Design Week, “o evento mais importante e prestigiado de arquitetura e design naquela região”, destaca a fundação.
Em 2018, Beatrice Leanza foi uma das cofundadoras da B/Side Design, uma organização internacional que está na origem da criação do primeiro instituto independente de design e investigação na China, o The Global School.
É atualmente membro do Conselho do Design Trust (Hong Kong) e foi selecionada para os Young European Leader Class 2018, um ‘think-tank’ promovido pela Friends of Europe Foundation, sediada em Bruxelas, na Bélgica.
Beatrice Leanza é presença assídua, através dos seus artigos e projetos, em publicações internacionais como Artforum, Abitare, CNN Style, Domus, Dezeen, Disegno Magazine, The Guardian, Frieze, Frame, Flash Art Intl’, Blueprint Magazine, Metropolis, T Magazine (The NYTimes), Liberation/NEXT, The Good Life, Il Sole 24 Ore, Il Corriere della Sera, entre muitas outras, incluindo publicações chinesas especializadas.
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