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Nobel da Paz 2011 distingue coragem e luta pelos direitos das mulheres

Prémio Nobel da Paz 2011 foi entregue à Presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, à ativista liberiana Leymah Gbowee e à iemenita Tawakkul Karman. O Comité Norueguês decidiu distinguir a luta “pacífica” pelos direitos das mulheres e a coragem na pacificação da Libéria e do Iémen.

Aumenta para 15 o número de mulheres distinguidas em 110 anos, num total de 124 galardoados com o Prémio Nobel da Paz. A ienemita Tawakkul Karman e as liberianas Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee reforçam a presença feminina nessa lista.

“A luta pacífica em defesa da segurança das mulheres”, além dos direitos destas “na construção da paz” mereceu reconhecimento por parte do Comité Norueguês.

Johnson Sirleaf é a primeira mulher Presidente em África, eleita democraticamente em 2005. Tem 72 anos, é economista, formada em Harvard, e é considerada uma pacifista. Dentro de dias, apresenta-se de novo nas urnas, para mais uma candidatura.

É responsável pela inversão de uma lógica na Líbia, que viveu em guerra civil até 2003. De então para cá, Sirleaf tem liderado uma luta pela paz no país, com a ajuda da Organização das Nações Unidas.

Leymah Gbowee, que participou na Comissão Verdade e Reconciliação, é uma corajosa ativista que afrontou os responsáveis pela guerra, através da criação de um grupo de mulheres cristãs e muçulmanas, que defendem a pacificação do país.

Por seu turno, a ienemita Tawakul Karman, jornalista de apenas 32 anos, é líder da organização Mulheres Jornalistas sem Correntes, cuja finalidade é defender os Direitos Humanos. Karman tem liderado os protestos no Iémen e consegue a agora tornar-se na primeira mulher árabe a ser galardoada com este prémio.

Com estas três laureadas com o Prémio Nobel da Paz, as liberianas Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee, e a iemenita Tawakkul Karman, elevam para 15 o número de mulheres que já receberam Nobel da Paz, que já foi entregue a 101 personalidades e 23 organizações.

Lista das vencedoras:

2011: Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee (Libéria), e Tawakkol Karman (Iémen)
2004: Wangari Maathaï (Quénia)
2003: Shirin Ebadi (Irão)
1997: Jody Williams (Estados Unidos)
1992: Rigoberta Menchu Tum (Guatemala)
1991: Aung San Suu Kyi (Birmânia)
1982: Alva Myrdal (Suécia)
1979: Madre Teresa (Índia)
1976: Mairead Corrigan e Betty Williams (Reino Unido)
1946: Emily Greene Balch (Estados Unidos)
1931: Jane Addams (Estados Unidos)
1905: Bertha von Suttner (Áustria)

Redação

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