Nas Notícias

No processo de Bárbara e Carrilho, este acusa o Governo

barbara e carrilho A separação de Manuel Maria Carrilho e Bárbara Guimarães continua a dar que falar. O antigo ministro socialista acusa o Governo de utilizar a ex-mulher, convidada para as Jornadas contra a Violência Doméstica, para “influenciar a opinião pública e os tribunais” contra Carrilho.

Manuel Maria Carrilho vai processar o Governo pelo “ataque político” que fez, alegou, quando convidou a ex-mulher, Bárbara Guimarães, para intervir nas Jornadas contra a Violência Doméstica.

O antigo ministro e deputado socialista chamou os jornalistas para explicar o “ataque político” de que foi alvo: a meses das eleições legislativas, o Governo liderado por Passos Coelho (PSD) tomou “uma atitude ilegal e inconstitucional” ao tentar condicionar “a opinião pública e os tribunais”, isto quando tem de enfrentar Bárbara Guimarães em julgamento.

“Encontrar o Governo associado a uma coisa destas permite concluir que existe o objetivo político de atacar alguém que se encontra ligado ao mais importante partido da oposição”, justificou Carrilho.

“Está-se na presença de um exercício de trapaça política e social, caucionada pelo Governo, o qual pretende, de forma oportunista, retirar dividendos políticos com a finalidade de, pouco a pouco, ir ganhando posição no combate eleitoral que irá ter de enfrentar num futuro próximo”, reforçou o antigo ministro da Cultura.

Carrilho explicou também o ‘timing’ escolhido: “Encontrar o governo associado a uma coisa destas permite concluir que existe o objetivo político de atacar alguém que se encontra ligado ao mais importante partido da oposição, sabendo-se que nos encontramos já em contagem decrescente para o combate político”.

Em causa está o facto de Bárbara Guimarães ter sido a “cabeça de cartaz” nas Jornadas contra a Violência Doméstica, um convite que surgiu, alegou o socialista, com o “objetivo de influenciar a opinião pública e os tribunais” contra ele mesmo, Manuel Maria Carrilho.

Um convite que surgiu, enquadrou o militante socialista, quando Bárbara Guimarães, de 41 anos, processou o ex-marido, de 63 anos, por violência doméstica e quando Carrilho instaurou um processo contra a ex-mulher pela mesma queixa.

“Pelos vistos, este Governo, não satisfeito com os graves problemas que tem causado aos portugueses, ainda perde tempo a promover ações ad hominem apenas por estar em causa um adversário político ligado ao partido que, tudo indica, se encontra numa posição favorável para constituir um novo Governo, como espero sinceramente que aconteça, a bem de Portugal”, reforçou Carrilho.

Foi no início de novembro que Bárbara Guimarães participou nas Jornadas contra a Violência Doméstica, a convite da secretária de Estado para a Igualdade.

“Tudo foi cuidadosamente objeto de planeamentos, colaborações e conluios”, acusou o antigo ministro, revelando que a ex-mulher fora vista a almoçar com a governante alguns dias antes do evento.

Em destaque

Subir