Desporto

“No norte de Portugal é Porto, Porto e Porto desde tenra idade”, diz Casillas

A poucos dias de defrontar a Roma na primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, Iker Casillas concedeu uma entrevista ao site oficial da UEFA onde afirmou sentir-se “em casa” no FC Porto, clube que representa desde 2015.

“O ‘Dragão’ faz parte deste histórico clube, que ganhou duas Ligas dos Campeões – uma no antigo e outra no novo formato. É a minha casa atualmente e sinto-me muito bem aqui. Só tenho a dizer bem do FC Porto desde que cheguei”, afirmou o guarda-redes espanhol.

Casillas mostrou-se também impressionado pela cultura portista incutida aos jovens do norte de Portugal: “É uma Liga diferente, mas fui muito bem tratado desde que cheguei e estou muito feliz por já ter vivido grandes momentos neste clube. No norte de Portugal é Porto, Porto e Porto desde tenra idade. Parece que é algo incutido nos jovens”, acrescentou.

Em vésperas de somar mais uma presença na principal competição de clubes, caso seja eleito por Sérgio Conceição, o guarda-redes espanhol reconhece que nunca imaginou chegar às 100 presenças (soma 173), um número que o deixa “assustado”.

“Nunca imaginei que disputaria 100 jogos na Liga dos Campeões. Olhando para trás, com esta nova perspectiva, fico um pouco assustado, pois são muitos jogos, muitos momentos. É um registo difícil de alcançar mas, acima de tudo, sinto-me extremamente orgulhoso por ter vencido esta competição por três vezes e por ter jogado durante tanto tempo na Champions”, afirmou.

Na entrevista ao site da UEFA, Casillas recordou o momento em que foi chamado pela primeira vez à equipa principal do Real Madrid, uma notícia que lhe foi dada pelo diretor do liceu.

“Quando saí, ele disse-me: ‘É melhor apanhares um táxi e ires rápido para o Aeroporto de Barajas porque o Real Madrid acabou de ligar à tua mãe e ela telefonou para a escola. Despacha-te porque tens de ir para a Noruega.’ Parecia que tinha acabado de ganhar a lotaria. Lembro-me muito bem desse momento. Tinha 16 anos. Saí da escola, fui para casa, mudei de roupa, entrei num táxi para Barajas e encontrei-me com as estrelas. Algo que pensamos ser impossível quando somos crianças”, contou o espanhol.

Em destaque

Subir