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No Name Boys detidos tinham documentos sobre jornalistas, dirigentes e comentadores

A PSP promoveu uma conferência de imprensa, nesta quinta-feira, para detalhar os contornos da “Operação Sem Rosto”, que visou elementos da claque No Name Boys onde, entre outras coisas, foram encontrados documentos sobre jornalistas, dirigentes de clubes e comentadores de televisão.

O comissário da PSP revelou que foram sete pessoas detidas no decorrer desta operação que visou deter suspeitos que “praticaram factos violentos, numa escalada declarada”, recentemente.

Este porta-voz da polícia deu conta aos jornalistas de que a investigação procurou colher provas de “situações cometidas no estádio, quer por força de agressões entre adeptos ou contra agentes da autoridade” e “crimes de danos contra adeptos de outros clubes”, sendo que alguns eram de países estrangeiros.

A PSP revela ainda que apreendeu diverso material que os suspeitos tinham em sua posse como “armas de fogo, facas, soqueiras, potes de fumo artesanais” e até “proteções que lhe permitiram camuflar a identidade”.

Entre o material apreendido estão também “artefactos à ligação clubística e sprays utilizados para frases de intimidação e provocação”.

A PSP detalha ainda que seis dos sete detidos são suspeitos da prática de crimes de “homicídio de forma tentada, roubo, ofensa qualificada contra agentes de autoridade e outras pessoas com dimensões de perversidade”.

Os suspeitos vão ser presentes ao juiz de instrução criminal pela suspeita também de crimes de “dano e furto”.

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