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No ano do naufrágio do Titanic não houve, afinal, um aumento de icebergues considerável

icebergtitatin 1912 icebergSegundo um estudo da Universidade de Sheffield, em Inglaterra, a teoria de que em 1912 (data em que o Titanic se afundou) se verificou um número de icebergues excecionalmente elevado não corresponde à verdade. A pesquisa foi publicada na revista ‘Weather’, no dia em que se assinala o dia em que o Titanic partia de Southampton rumo a Nova Iorque.

Um estudo da Universidade de Sheffield contraria a teoria segundo a qual em 1912, ano do naufrágio do Titanic, ocorreu um fenómeno que levou à ocorrência de muitos icebergues no Ártico.

A investigação – publicada na revista ‘Weather’, no dia em que se assinala o dia em que o Titanic partia na viagem inaugural – é da autoria de Grant Bigg, professor da Universidade de Sheffield.

E esse estudo “revela que o número de icebergues no Ártico foi muito superior em anos posteriores”, destaca a agência Lusa, que divulgou o estudo.

Esse aumento de icebergues é um fenómeno bem mais recente e começou a verificar-se há duas décadas, entre os anos de 1991 e 2002.

“Nesse período, foram registados mais de 700 icebergues e em cinco desses anos houve mais do que em 1912. Esse ano apresentou alto risco de icebergues, mas não foi um ano excecional. Em 1909, os riscos foram mais elevados. E muito recentemente também”, explica Grant Bigg.

Esta pesquisa descarta, deste modo, velhas teorias para justificar a razão do histórico acidente do navio que se julgava inafundável. E serve de alerta para um fenómeno que se verifica na atualidade: o aumento da massa de água congelada.

O Titanic deixou o porto de Southampton (Inglaterra), rumo a Nova Iorque (EUA), a 10 de abril de 1912 – há precisamente 102 anos.

A viagem que terminaria quatro dias depois, com um choque num iceberg.

Na madrugada de 14 para 15 de abril de 1912, embate num iceberg, o que determina o naufrágio do Titanic e a morte de 1523 pessoas, de um total de 2240 que seguiam a bordo.

O gigante dos mares afunda-se no Oceano Atlântico, quatro dias depois da partida.

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