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“Ninguém tirará” Maduro da Presidência da Venezuela, garantiu o próprio

Com a oposição a assumir uma “sessão permanente” para o afastar da Presidência da Venezuela, Nicolás Maduro afirmou que “daqui ninguém me tira”. “Esta casa continuará a ser do povo e aqui continuará estando Nicolás Maduro Moros”, frisou o chefe de Estado.

As posições políticas na Venezuela continuam a extremar-se. Horas após um dos principais líderes da oposição ter anunciado “uma sessão permanente” para afastar Nicolás Maduro, o Presidente aproveitou uma inauguração para deixar o recado: “Daqui ninguém me tira”.

No Palácio de Miraflores, a residência oficial do Presidente da Venezuela, o chefe de Estado deixou bem claro que não se vai afastar do poder: “Esta casa continuará a ser do povo e aqui continuará estando Nicolás Maduro Moros”.

As declarações foram proferidas durante o lançamento do ‘Motor Construção’, um programa de obras públicas que a oposição quer, segundo Maduro, “privatizar”, nomeadamente com uma proposta de lei para outorgar a propriedade das habitações construídas pelo Governo a quem nela residir.

“Estão assustados e não sabem o que fazer com essa lei, por isso, o que querem é afastar este servidor, este dirigente obreiro e revolucionário chamado Nicolás Maduro. Querem-me tirar daqui, mas daqui ninguém me tira”, sublinhou.

A ‘garantia’ de Maduro foi deixada em resposta à “sessão permanente” que a oposição abriu contra o Presidente venezuelano.

“A alternativa democrática declara-se em sessão permanente para escolher uma estratégia que permita desalojar Maduro de Miraflores, que permita recuperar a democracia venezuelana, para que todos ganhemos”, revelou o secretário executivo da Mesa de Unidade Democrática (MUD), a coligação com maioria no Parlamento.

A estratégia, avançou Jesus Chuo Torrealba, passa por três frentes de ataque: uma emenda à Constituição (com a redução do mandato presidencial de seis para quatro anos), uma petição para a realização de um referendo e uma campanha constante de pressão pela renúncia de Maduro.

“Estamos todos de acordo em seguir adiante com todos os mecanismos que estejam a nossa disposição para produzir a mudança política urgente”, adiantou Torrealba.

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