O primeiro-ministro defendeu hoje não ser aceitável que a greve dos enfermeiros já tenha adiado mais de 5.000 cirurgias programadas, considerando que “ninguém pode morrer pelo exercício do direito à greve”.
No debate quinzenal, o líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, dedicou toda a sua intervenção a questionar António Costa sobre o estado do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e, em particular, sobre o impacto da greve dos enfermeiros no número de cirurgias adiadas nos hospitais públicos.
O chefe de Governo considerou que “não é aceitável” que a greve dos enfermeiros já tenha adiado mais de 5000 cirurgias programadas.
“Se me pergunta se as greves a cirurgias programadas é uma prática aceitável, devo dizer que considero que não é aceitável. São mais de 5000 cirurgias que já foram canceladas, considero de facto grave, mas não me compete substituir aos dirigentes sindicais”, afirmou o primeiro-ministro.
“Ninguém pode morrer pelo exercício do direito à greve”, salientou ainda.
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