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Nicolás Maduro pede à União Europeia que cesse agressões à Venezuela

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, manifestou hoje a disposição de Caracas de “andar lado a lado” com a Europa no caminho do crescimento, desenvolvimento e diálogo, mas pediu o fim das agressões contra o seu país.

“Na Europa querem-nos. Na Europa veem-nos com bons olhos, os povos, os movimentos sociais, sindicais, os ‘coletes amarelos'”, destacou o Presidente da Venezuela no discurso que proferiu na cerimónia de posse para um segundo mandato presidencial de seis anos.

Nicolás Maduro, que falava no Supremo Tribunal de Justiça, onde decorreu a cerimónia, disse ter recebido como presente um ‘colete amarelo’.

“Talvez estreie amanhã (…) Talvez fundemos uma secção dos ‘coletes amarelos’ da Venezuela, porque somos os rebeldes do mundo”, disse Nicolás Maduro que em seguida se expressou, em francês: “Comment ça va? Très bien”.

Segundo Maduro, “importantes empresários da Europa querem a Venezuela”.

“Da Europa, empresários muito importantes estão a vir para cá para investir. Bem-vindos”, vincou.

Nicolás Maduro sublinhou que “mais além do que digam alguns porta-vozes da União Europeia” existe “toda a vontade da Revolução Bolivariana em andar lado a lado (com a Europa) no caminho do crescimento, da prosperidade e do desenvolvimento e do diálogo de civilizações”.

“Essa é a minha mensagem à Europa, perante a intolerância de alguns funcionários também. Eu digo à Europa, quieta. Detém-te Europa. União Europeia, detém-te, não venhas outra vez com o teu velho colonialismo, com velhas agressões”, acrescentou.

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