Fórmula 1

Nico Hulkenberg admite que se fecham as suas opções na F1

Depois da Haas anunciar a continuidade da sua dupla de pilotos, Kevin Magnussen e Romain Grosjean, Nico Hulkenberg admitiu que as suas opções na Fórmula 1 se reduziam significativamente.

O alemão vai sair da Renault no final da temporada, para dar lugar a Esteban Ocon, e a formação norte-americana era uma das hipóteses mais fortes para que pudesse continuar na disciplina máxima do automobilismo em 2020.

Assim a lista de escolhas para Hulkenberg fica mais curta, sendo que Red Bull e Alfa Romeo foram apontadas como hipóteses, mas mesmo nesse caso sem garantias. “Estou dececionado por não ter conseguido um acordo com a Haas”, reagiu o germânico em Singapura, onde este fim de semana se disputa a primeira das provas da ronda asiática final do campeonato.

O atual titular do Renault # 27 admitiu: “(A Haas) era claramente uma opção e tivemos negociações mas não conseguimos chegar a um terreno de entendimento”, sendo que relativamente à hipótese Alfa Romeo confessa não ter qualquer controlo da situação.

“Podemos perceber os lugares ainda disponíveis na grelha (da F1). De momento sobre esse assunto (Alfa Romeo) não sei de nada. Numa certa medida está fora do meu controlo, não tenho mão nisso. A única coisa que posso fazer é responder em pista. Vamos levar o nosso tempo a analisar a situação, já que existem oportunidades e hipóteses realistas, mas neste jogo nunca estamos seguros de nada”, referiu.

A verdade é que uma possível mudança de Hulkenberg para a equipa de Hinwill terá a ver com o seu passado na formação suíça (então Sauber) em 2013, e também com o facto de Fréderic Vasseur (o diretor da Alfa Romeo Racing) ter sido seu ‘patrão’ nas fórmulas de promoção. “Fred e eu conhecemo-nos há muito tempo; é a pessoa que me trouxe até à F1, por isso não me faz mal. Isso é certo”, admitiu.

Uma ida para a Williams, onde também já esteve, para o lugar de Robert Kubica é menos ‘apetecível’, uma vez que a equipa de Grove continua a ser a ‘lanterna vermelha’ da Fórmula 1. Mas pode ser a última opção para o antigo piloto da Force India se quiser continuar na disciplina no próximo ano.

“Tenho vontade de continuar na F1 mas isso deve fazer sentido. Não disposto a tudo. Isso não é uma falta de respeito em relação à Williams, é uma declaração mais genérica. (Ser competitivo) é o mais importante aos meus olhos. O sonho e o fogo interior estão lá”, acrescenta Nico Hulkenberg.

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