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Neuville “precisava de uma desforra”

Thierry Neuville venceu pela primeira vez o Rali d Monte Carlo e com grande estilo, batendo o grande campeão dos Alpes franceses, Sebastien Ogier.

Numa luta a três, na qual participou também Elfyn Evans, o belga esteve sozinho na Hyundai no duelo pela vitória com o duo da Toyota.

Neuville liderou o rali no seu começo e depois quando interessava mais, no seu final, ainda que justificando plenamente o seu êxito, vencendo nove das 16 especiais que compunham a prova, que mais uma vez marcou o arranque do Campeonato do Mundo da especialidade.

Não foi um domínio absoluto do evento por parte do belga, que bateu Ogier por pouco mais de uma dúzia de segundos, o que tornou a vitória ainda mais saborosa. Também lhe sabe melhor porque ao longo das suas participações no rali monegasco nem sempre tem sido feliz, como foi o caso de 2017, com um erro a custar-lhe uma suspensão partida e a perda de mais de meia hora, e em 2029 a perda do triunfo para Ogier por somente 2,2s.

“Era uma vitória que procurávamos há muito tempo. Ficamos, nomeadamente no ano passado, muito próximos do sucesso. Precisávamos de uma desforra. Foi o que conseguimos. Estamos muito contentes com esta vitória”, declarou Thierry Neuville no final da prova.

Também ter ganho a ‘Power Stage’ final foi importante para o moral do belga e da sua equipa: “Começar a época com 30 pontos, ou seja o máximo possível, é o melhor começo que poderia imaginar. Mesmo se não foi um rali fácil, as escolhas de pneus foram um pouco mais fáceis do que em 2019. As condições estavam muito escorregadias”.

Outro aspeto a valoriza o feito de Neuville está o facto de não ter podido contar com o seu compatriota Bruno Thiry como ‘batedor’, devido a uma gripe. “O meu batedor habitual, Bruno, esteve ausente este fim de semana. Foi Dani Sordo que o substituiu. No primeiro dia não foi tão evidente nos reconhecimentos do terreno, mas depois a colaboração funcionou bem”, admitiu o belga da Hyundai.

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