A data da morte de Luís Vaz de Camões, em 1580, deu origem ao Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Até ao 25 de abril de 1974, celebrava-se a 10 de junho o Dia de Camões, de Portugal e da Raça. A partir da Revolução dos Cravos, a comemoração ganhou uma nova dimensão.
A origem do Dia de Portugal encontra-se nos trabalhos legislativos após a Proclamação da República, a 5 de outubro de 1910. Um decreto que definia os feriados nacionais é publicado, sendo que alguns feriados religiosos são eliminados, para reduzir a influência social da Igreja Católica e na criação de um Estado laico.
Luís de Camões assumia-se como um génio da Pátria, sendo que os republicanos atribuíam enorme importância ao 10 de junho, dia da morte do poeta. Curiosamente, a celebração da República tinha um cariz mais municipal. Este dia acabou por representar um modo de invocar as glórias camonianas.
O 10 de junho começa por ser particularmente exaltado com o Estado Novo e o Dia de Camões passou a ser festejado a nível nacional. No entanto, ao contrário dos republicanos, que pretendiam um Estado laico, Salazar quis que Camões fosse símbolo nacionalista e propagandístico.
Antes da Revolução dos Cravos, 10 de Junho era o ‘Dia de Camões, de Portugal e da Raça’ (este último epíteto criado por Salazar na inauguração do Estádio Nacional,em 1944). A partir de 1963, esta data tornou-se também numa forma de homenagear as Forças Armadas. A Terceira República converte a celebração, em 1978, para ‘Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas’.
Aproveitando a efeméride do Dia de Portugal, fazemos uma viagem pela história, assinalando factos deste 10 de junho. E começamos em 1776, nos EUA: neste dia, o Congresso de Filadélfia aprova a Declaração de Independência dos estados da união, neste dia. Em Inglaterra, realiza-se neste dia, em 1829, a primeira regata entre Oxford e Cambridge.
Já em 1924, Giacomo Matteotti, deputado e secretário-geral do Partido Socialista Italiano, é por um grupo fascista. Destaque ainda para uma perda irreparável, nas Artes, com a morte de Ray Charles, em 2004.
A NATO anuncia a 10 de junho de 1999 o fim dos bombardeios aéreos contra a Jugoslávia, após 79 dias de ataques. A ONU autoriza o movimento da força internacional para o Kosovo e a criação de uma administração interina para o território.
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