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“Nem os partidos comunistas usam este método”, reage Mesquita Nunes

Este ataque surgiu depois do presidente centrista, perante a crise de liderança aberta por Mesquitas Nunes, que apelou à realização de um congresso extraordinário, ter anunciado que ia apresentar uma moção de confiança no Conselho Nacional do próximo sábado.

Acontece que, no último Conselho Nacional, as votações foram nominais, de acordo com a denúncia do antigo vice-presidente.

“Cada conselheiro teve uma câmara apontada a si e teve de dizer perante todos, um a um, o seu sentido de voto”, garantiu.

“Este método, que nem os partidos comunistas usam, seria manifestamente inaceitável num caso como este, refreando a margem de liberdade que todos os dirigentes têm para decidir em matérias desta gravidade”, afirmou Mesquita Nunes, numa mensagem em vídeo partilhada através das redes sociais.

Ao promover a votação nominal, o presidente do Conselho Nacional, Filipe Anacoreta Correia, permitiu que o presidente do CDS venha a “entrincheirar-se” com a moção de confiança.

“Se tivesse confiança no que resta da sua direção, o presidente do CDS teria anunciado a convocação do congresso extraordinário do partido para ouvir as bases e para ouvir os militantes do CDS”, defendeu Mesquita Nunes.

“Esta crise que a direção parece não aceitar não pode ser resolvida com uma moção de confiança. Nenhum dos nossos principais problemas se resolve assim”, concluiu o antigo vice-presidente do CDS, que será candidato à liderança quando houver um congresso.

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