Os cortes dos salários médios em Portugal atingiram 6,7 por cento, o que significa que Portugal superou a Grécia neste indicador. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Europeu (OCDE) aponta que os gregos apenas registaram uma descida do salário médio real de 6,1 por cento.
São efeitos de medidas de austeridade, nos dois países, que contrastam com a realidade média da OCDE, de acordo com dados da Employment Outlook. A média dos países desta organização subiram os salários em 0,6 por cento, em 2011.
Portugal assinala a segunda descida da massa salarial consecutiva. No entanto, em 2010 a quebra foi muito ligeira: apenas 0,1 por cento. Ano após ano, Portugal vinha assinalando subidas repetidas, sendo que em 2009 o salário médio real subiu 7,5 pontos percentuais.
A realidade atual, de acordo com a OCDE, coloca Portugal, como o sexto país desta organização em que os trabalhadores por conta de outrem têm os salários mais baixos.
Mas se uns trabalhadores auferem de rendimentos mais baixos, outros vão perdê-los na totalidade, já que a OCDE revela que a taxa de desemprego subirá, no próximo ano, de 15,4 por cento para 16, pontos. E o preço da crise e da austeridade
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