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“Negócio da TAP ainda hoje não foi suficientemente bem explicado ao país”

O governo garante que está à procura de soluções para a TAP e promete encontrar uma saída que possa agradar às várias partes envolvidas.

Em todo o caso, Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, refere o Executivo liderado por António Costa não irá vender a transportadora aérea nacional como fez “a direita”.

“Uma garantia podemos dar: não repetiremos a venda feita pela direita, finalizada à porta fechada, dois dias depois de saberem que o seu Governo ia cair, num negócio que ainda hoje não foi suficientemente bem explicado ao país”, acusou Pedro Nuno Santos.

O ministro socialista lamenta o acordo que foi na altura fechado pelo governo de Pedro Passos Coelho em relação à TAP.

“Se o negócio corresse mal ao privado, o Estado comprava a empresa e pagava as dívidas”, referiu o governante.

Lisboa como ‘hub’ central

Para Pedro Nuno Santos é importante apostar na centralidade que Lisboa permite à TAP ter nas rotas do Atlântico.

“O ‘hub’ dá a Portugal a centralidade no Atlântico que não tem no continente europeu. Protegê-lo e defendê-lo é a melhor forma de a TAP servir o país”, assegurou Pedro Nuno Santos.

Do lado do PSD, partido que estava no governo na altura da privatização, que seria revertida depois pelo executivo socialista, o deputado Paulo Moniz deixou críticas à forma como o processo vem sendo conduzido pelo governo de António Costa.

“Obrigou todos os portugueses a serem devedores da totalidade dos prejuízos, dinheiro que o país não tem e que fará falta nestes tempos de incertezas”, disse o social-democrata, na Assembleia da República.

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