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Natal na Louis Vuitton: A prenda é uma hora sem vender peles

Uma loja da Louis Vuitton em Londres esteve mais de uma hora fechada devido aos protestos de ativistas que lutam contra o comércio de peles.

Com o aproximar do Natal, a loja desta marca de luxo na baixa da capital inglesa torna-se num local de romaria obrigatória para quem tem as carteiras mais recheadas.

Mas no sábado não foi bem assim: a meio da tarde, as portas tiveram de ser fechadas, para apreensão dos clientes que se encontravam no interior.

Lá fora, cerca de três dezenas de ativistas protestavam contra o uso e comércio de peles, envergando cartazes com lemas como “Vistam a vossa própria pele” e “Vocês podem viver sem a pele deles, eles não”.

Por medida de precaução, os responsáveis da Louis Vuitton optaram por mandar fechar as portas, por volta das 16h00.

Os clientes que estavam no interior tiveram que esperar, apreensivos, que a manifestação acalmasse.

“Agora parece estar tudo em condições. Tudo corre bem, tivemos que fechar por um bocadinho, mas agora está tudo normal”, afirmou um porta-voz da Louis Vuitton.

O protesto parece ter resultado: quem ficou preso na loja vai pensar duas vezes antes de voltar a comprar um casaco de peles.

natal-louis-vuitton“Houve alguns manifestantes que conseguiram entrar na loja, fazendo de conta que vinham às compras, mas depois começaram a assediar os clientes e os funcionários por causa do uso de peles. A minha namorada tinha um casaco de peles, por isso sentimo-nos assustados”, contou um homem ao Daily Mail, sem se identificar.

Um outro cliente, também anónimo, acabou por reparar numa ironia: “Há muita hipocrisia, vieram protestar sobre a crueldade das peles e metade deles estava a usar sapatos de couro”.

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