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Natação/Mundiais: Áustrália surpreende com recorde mundial, EUA com cinco pódios

Os Estados Unidos contaram com a multicampeã olímpica Katie Ledecky na estafeta 4×200 metros livres, mas perderam o título mundial para a Austrália, que em Gwangju bateu um recorde que durava há 10 anos.

Ariarne Titmus, Madison Wilson, Brianna Throssell e Emma McKeon foram as estrelas do dia na Coreia do Sul, ao fixarem o novo máximo mundial em 7:41.50 minutos, superando o recorde estabelecido por um quarteto chinês em 2009, em Roma, que se cifrava em 7.42,08.

A Austrália também rompeu com a hegemonia dos Estados Unidos, que tinham conquistado a medalha de ouro nas quatro edições anteriores e hoje terminou no segundo lugar, batendo igualmente a marca histórica das asiáticas (7.41,87 minutos), imediatamente à frente da estafeta do Canadá, que completou o pódio.

Ledecky, com quatro ouros e uma prata no Rio2016, revelou desidratação e vómitos na segunda-feira, mas hoje voltou a nadar: “Não sabemos exatamente o que provocou isto, mas não estaria sem competir se não fosse sério e não estivesse com medo e preocupada com a minha saúde”.

Apesar do desaire, os Estados Unidos foram o único país a ir ao pódio em todas as cinco finais da jornada, com destaque para o ouro de Caeleb Dressel, nos 100 metros livres, e de Olívia Smoliga, nos 50 costas.

Caeleb, que conquistou o seu terceiro ouro e a quarta medalha nestes mundiais, venceu em 46,96 segundos, a cinco centésimos do recorde do mundo do brasileiro César Cielo, com uma década, batendo o australiano Kyle Chalmers por 12 centésimos e o russo Vladislav Grinev por 86.

Por seu lado, Smoliga ganhou em 27,33 segundos, superiorizando-se à brasileira Etienne Medeiros por 11 centésimos e à russa Daria Vaskina por 18.

Nos 200 metros estilos, o japonês Daiya Seto triunfou em 1.56,14 minutos, deixando a prata para o suíço Jeremy Desplanches, enquanto o norte-americano Chase Kalisz, campeão em 2017, foi bronze, quebrando com a hegemonia do país nesta prova que durava já há oito edições.

Nos 200 mariposa, a húngara Boglarka Kapas impôs-se em 2.06,78 minutos, superiorizando-se às norte-americanas Hali Flickinger e Katie Drabot, respetivamente por 17 e 26 centésimos de segundo.

Quanto à representação portuguesa, destaque para Victoria Kaminskaya, que bateu por duas vezes o recorde nacional dos 200 metros bruços, fixando-o em 2.25,67 minutos, ainda assim falhando a qualificação para a final.

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