https://www.youtube.com/watch?v=dW62UaL47eY Agência Espacial Norte-americana conclui com sucesso o teste, que pode no futuro fazer baixar consideravelmente os custos com missões ao espaço. Poupança em relação ao componente convencional foi de cerca de 70 por cento.
E se no futuro fosse possível fazer um foguete numa impressora 3D? Ouvida esta pergunta há 10 anos atrás alguém diria que havia muita loucura em colocar esta questão, mas na verdade começa-se a perceber que num futuro próximo isto até pode estar perto da realidade.
A NASA confirmou esta semana que desenvolveu, numa impressora 3D, uma peça importante do motor de um foguete.
A agência espacial norte-americana imprimiu, literalmente, o sistema de injeção de combustível, uma das partes mais importantes e também uma, diga-se, das que causa mais dores de cabeça aos engenheiros, visto que as fugas de combustível são as principais causas das missões mal sucedidas, que normalmente terminam com o foguete numa enorme bola de fogo.
Para tal os responsáveis utilizaram compostos metálicos e a impressora fez o resto. O processo demorou cerca de quatro meses, o que desde logo é uma autêntica conquista para a NASA, visto que um sistema de injeção de combustível convencional demora, em média, 12 meses a ser produzido.
Mas há mais. Além de ter reduzido o tempo de produção para menos de metade, imprimir o sistema de injeção de combustível a 3D permite ainda uma enorme poupança de custos, na ordem dos 70 por cento, segundo avança o Sapo TEK.
Os engenheiros da NASA mostram-se agora esperançados que num futuro próximo possam ser feitas outras partes do foguetão, sempre com dois objetivos em mente, demorar menos a fazer, e custar menos na carteira da organização norte-americana.
Peças incríveis feitas em impressoras 3D já não são grande novidade. Em maio de 2013, um estudante norte-americano criou a primeira pistola com este tipo de processo de impressão (saiba mais aqui).