A eurodeputada Ana Gomes avisou hoje, no congresso do PS, que “não vale varrer para debaixo do tapete” o que pode envergonhar e admitiu que o partido errou ao “baixar exigências éticas”.
“Não vale a pena varrer para debaixo do tapete o que do passado pode envergonhar a credibilidade do PS, partido de gente séria e trabalhadora, só se reforça quando assume erros”, avisou, num discurso aplaudido pelos delegados ao 22.º Congresso Nacional do PS na Batalha, no distrito de Leiria.
E quanto ao passado, que inclui o mandato de José Sócrates, o antigo primeiro-ministro envolvido no Processo Marquês, acusado de corrupção passiva, nome que nunca pronunciou na tribuna, Ana Gomes admitiu os erros.
“Errámos ao baixar exigências éticas, errámos deixando que o ‘pântano’, rejeitado por António Guterres em 2002, atolasse o país com a captura do Estado por cidadãos que se sentiam donos de tudo isto”, afirmou, numa referência indireta ao processo do BES.
Para a eurodeputada, o ‘pântano’ “era, é o conluio do centrão, que produziu rendas excessivas nas PPP [Parcerias Público-Privadas], biliões em empréstimos incobráveis, privatizações que hoje dão ao PC [Partido Comunista], não ao nosso, ao chinês, e a interesses privados o controlo de setores vitais” da economia portuguesa.
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