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“Não sou candidato. Deus que me livre de estar agora a pensar em campanhas”

Pedro Santana Lopes, antigo presidente das Câmaras de Lisboa e da Figueira da Foz, garantiu que não falou de uma candidatura nas autárquicas de 2021, no jantar de ontem com Rui Rio.

O antigo presidente do PSD jantou com o atual líder do partido 19 anos depois de ambos terem conquistado um histórico triunfo autárquico.

Em 2001, Santana Lopes foi eleito presidente da Câmara de Lisboa, com Rio a triunfar na corrida à Câmara do Porto.

O tempo passou e os dois enfrentaram-se nas urnas para decidir quem ia liderar o partido, em janeiro de 2018: Rio recolheu 54,15 por cento dos votos, Santana Lopes ficou com 45,85 por cento.

O antigo autarca de Lisboa, que já tinha presidido à Câmara da Figueira da Foz, acabaria por deixar o PSD, fundando o Aliança.

Ontem, depois de assinalar nas redes sociais os 19 anos decorridos desde o triunfo nas autárquicas, Pedro Santana Lopes jantou com Rui Rio, que na mesma data era eleito presidente da Câmara do Porto.

No encontro participaram ainda José Silvano, secretário-geral do PSD, e o deputado António Maló de Abreu.

O jantar decorreu num momento em que se fala de um eventual regresso de Santana ao PSD, para encabeçar uma candidatura autárquica em 2021.

Lisboa tem sido avançada com a hipótese mais forte, no entanto, a hipótese de uma coligação com o CDS, liderada por Paulo Portas (ex-presidente dos centristas), poderá ‘desviar’ Santana para a Figueira da Foz ou, em alternativa, uma autarquia ‘influente’ na vizinhança da capital.

Um cenário desmentido, esta tarde, pelo próprio Santana Lopes.

“Falámos de tudo, de presidenciais, autárquicas, eventuais legislativas, mas não por eu ser candidato. A única coisa que quero deixar claro é que eu não quero nada, não sou candidato a nada, não pedi nada”, garantiu o antigo primeiro-ministro, em declarações à TSF.

As autárquicas de 2021 estiveram em cima da mesa, mas o ex-presidente do PSD realçou que não tem qualquer “vontade” de ser candidato.

“Não tenho vontade rigorosamente nenhuma, especialmente nos tempos que vivemos. Temos é que atravessar esta fase difícil que o mundo está a viver. Deus que me livre de estar agora a pensar em campanhas ou candidaturas ou seja o que for”, concluiu.

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