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“Não sei o que o primeiro-ministro bebeu”, diz Camilo Lourenço

Camilo Lourenço criticou a reação de António Costa ao “discurso repugnante” do ministro das Finanças holandês, considerando que o primeiro-ministro não se devia ter baixado ao nível de Wopke Hoekstra.

“Tivemos duas pessoas a perder o juízo. Um rapaz holandês, que deve ter bebido uns copinhos antes de ir para o Conselho Europeu, e o primeiro-ministro, que não sei também o que bebeu”, começou por argumentar.

De acordo com o economista, António Costa, em vez de ter “o bom-senso” de se calar, “atirou gasolina para a fogueira”.

“Que é repugnante já nós sabemos. Não se meta nisso. O que António Costa fez foi descer ao nível deste idiota”, insistiu.

Um “idiota” que, referiu depois, até teve “razão” no que disse.

“Estes senhores não deixam de ter razão. Que é: vocês não prepararam a economia para um choque. A razão de fundo está lá. O errado é a forma como o dizem e o momento em que o dizem”, reforçou o comentador.

“António Costa deveria ter tido a serenidade de não descer ao nível do idiota holandês. Acho chocante o meu primeiro-ministro ter feito esta figura. Tenho pena. Isto exigia gente com eles no sítio”, defendeu.

Para Camilo Lourenço, a “situação de emergência” exigia que as autoridades portuguesas tivessem “nervos de aço”.

“E isso implica ouvir um tipo ao nosso lado a insultar-nos e nós ignorar-nos”, sustentou.

“Quando devíamos estar a tomar decisões com uma rapidez extraordinária tivemos o exemplo do ministro das Finanças holandês”, cujo discurso no Conselho Europeu só pode ser entendido “se este tipo tiver bebido uns copos a mais”.

“Então o António Costa tem a infelicidade de sair com “é repugnante a conversa…”, continuou: “Que é repugnante, nós já sabemos. Deixe o povo chamar isso. Deixe os analistas chamarem idiota ao ministro holandês. O que António Costa fez foi descer ao nível deste idiota”, concluiu.

Veja o comentário na íntegra.

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