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Não reduzam as “pensões de pobreza que nos deveriam envergonhar a todos”, pede a Igreja

padre manuel morujaoA Conferência Episcopal Portuguesa já reagiu ao anúncio de que o Governo quer reduzir os valores mínimos dos apoios sociais: “deverão ser poupados os desempregados e os pensionistas, por vezes com pensões de pobreza que nos deveriam envergonhar a todos”.

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) já expressou o sentimento da Igreja Católica quanto à proposta do Governo para reduzir os valores mínimos dos apoios sociais. “São de evitar medidas de austeridade cega, devendo-se seguir pelo caminho dos sacrifícios que sejam justos. Deverão ser poupados os desempregados e os pensionistas, por vezes com pensões de pobreza que nos deveriam envergonhar a todos”, salientou o porta-voz da CEP, Manuel Morujão.

O padre pediu à classe política para assumir a responsabilidade de encontrar uma saída para a crise, mas de forma a que os sacrifícios necessários sejam suportados por quem efetivamente pode, evitando sobrecarregar quem já pouco tem.

“Confiamos que possam haver os devidos acertos para que se respeite e ajude os nossos concidadãos que vivem na fronteira da dignidade humana, permanentemente ameaçados pela pobreza, pela falta do pão de cada dia”, concluiu Manuel Morujão, reportando-se ao facto de que, se a proposta governamental for aprovada, os apoios sociais para centenas de milhares de pessoas passam a ser inferiores ao limiar da pobreza.

Leia mais aqui sobre os cortes propostos pelo Governo.

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