“Não queremos a TAP subsidiária nem low-cost”, diz Comissão de Trabalhadores
A Comissão de Trabalhadores (CT) da TAP defende que o Estado deve assumir um papel mais ativo na gestão da empresa, antes que esta se transforme numa subsidiária ou numa low-cost.
No dia em que foi lançado o manifesto ‘Por uma TAP pública ao serviço do país’, Rui Nunes, da CT, alertou para a importância da transportadora ficar na esfera do Estado.
“Não queremos ser uma empresa subsidiária, nem ser transformados numa low-cost”, adiantou o responsável, dando voz aos receios dos que antecipam a entrada de um investidor privado na TAP, no âmbito do plano de reestruturação que está a ser delineado.
Para além de trabalhadores no ativo e reformados, o manifesto foi também subscrito por várias empresas e personalidades do mundo académica e cultural.
“É preciso que o poder político não ceda perante os grandes interesses e que assuma o desenvolvimento da empresa”, defende o manifesto, lembrando que, “sem a intervenção do Estado, a companhia não teria resistido aos impactos da pandemia”.
Os promotores pretendem agora converter o manifesto num abaixo-assinado, aberto a quem o quiser subscrever.