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Não queira saber o que Cameron fez com um porco morto, segundo a biografia

Quando era estudante, David Cameron terá feito um ritual envolvendo um porco morto. A revelação que implica as “partes privadas da anatomia” do primeiro-ministro britânico é, a par da referência ao consumo de drogas, a parte mais polémica da biografia não autorizada agora publicada.

A hashtag do momento no Reino Unido é #piggate. Envolve a cabeça de um porco morto e “as partes privadas da anatomia” de um então anónimo estudante universitário, David Cameron.

A polémica rebentou quando o Daily Mail publicou excertos de uma biografia não autorizada do primeiro-ministro britânico, sobretudo devido às referências ao episódio sexual com a cabeça de porco e ao consumo de drogas.

O tablóide garante mesmo que existem fotografias daquele que seria “um ritual de iniciação” a um clube, nas quais é visível Cameron com uma “parte privada da sua anatomia na cabeça de um porco morto”.

Esse clube, no tempo que o agora governante frequentava a prestigiada Universidade de Oxford, seria “dedicado à bebida”, mas terá ficado conhecido pela destruição de dormitórios.

Escrita por um conservador, Michael Ashcroft, a biografia (co-redigida pela jornalista Isabel Oakeshott) está também a ser vista como uma retaliação política, devido a um incidente em 2010.

De acordo com o The Guardian, David Cameron terá prometido a Ashcroft um cargo importante, em troca de um financiamento avultado deste para a campanha eleitoral desse ano.

A promessa não foi concretizada e o primeiro-ministro procurou emendar a mão com um cargo considerado “menor”, no Ministério dos Negócios Estrangeiros, que Ashcroft rejeitou.

“Mais valia não me ter oferecido nada”, terá argumentado, à data.

As revelações do Daily Mail evocam ainda as declarações de James Delingpole, um jornalista de direita que terá admitido, a alguns amigos, o consumo de drogas na companhia de Cameron.

“Eu nego tudo. Nós não inalávamos. Ou algo parecido”, garantiu o mesmo Delingpole, no domingo, através do Twitter.

Certo é que no Reino Unido não se fala de outra coisa, o que levou o canal Comedy Central UK a ouvir a opinião dos “especialistas”:

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