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“Não podemos ter animais no circo, mas uma águia pode voar para 60 mil no Estádio da Luz”

Gonçalo Dinis, representante do circo Victor Hugo Cardinali, considerou que a nova legislação sobre os animais selvagens é “discriminatória” e “incongruente”. “Não podemos ter animais no circo, mas uma águia pode voar para 60 mil no Estádio da Luz”, referiu.

De acordo com o texto aprovado pela Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, como base a um projeto de lei, a utilização de animais selvagens por parte dos circos deverá ser proibida.

Segundo as informações dadas pelo deputado PAN, André Silva, à agência Lusa, os animais que, passado o prazo de seis anos, não poderão ser usados nos circos em Portugal são macacos, elefantes, tigres, leoas, ursos, focas, crocodilos, pinguins, hipopótamos, rinocerontes, serpentes e avestruzes.

Para Gonçalo Dinis, representante do circo Victor Hugo Cardinali, a nova lei “é incongruente”.

“Diz que não podemos ter animais, mas uma águia pode voar para 60 mil pessoas no Estádio da Luz”, atirou.

O representa acrescentou, à TVI24, citado pelo Record, que “depois há as feiras medievais, que podem ter animais, há espetáculos no Zoomarine, no Jardim Zoológico”.

“Isto para não falar nas touradas”, conclui.

As companhias de circo têm-se manifestado contra a proibição de animais selvagens nos circos, com os representantes portugueses na Associação Europeia de Circos a defenderem que o seu recurso contribui para a preservação da biodiversidade.

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