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“Não podemos aliviar, de forma a chegarmos ao Natal com a situação controlada”

O primeiro-ministro, António Costa, apelou ao cumprimento das medidas de restrição impostas para a contenção da pandemia de covid-19 para que no Natal a situação esteja “minimamente controlada”.

Em declarações aos jornalistas, após a reunião com o Infarmed a propósito das futuras vacinas contra a covid-19, o governante salientou que Portugal entrou “na fase descendente” da pandemia, em termos de contágios e internamentos, pelo que não se pode “aliviar” já as medidas mais restritivas.

“Isso significa que as medidas adotadas têm estado a dar resultados, mas é fundamental consolidar este processo e não podemos aliviar a situação, de forma a que esta dinâmica descendente prossiga de forma a podermos chegar ao período de Natal com a situação devidamente controlada”, argumentou.

“Estamos no bom caminho, mas é necessário prosseguir nesse caminho”, insistiu o primeiro-ministro.

Sobre as futuras vacinas contra a covid-19, António Costa elogiou o trabalho da Agência Europeia do Medicamento para garantir a qualidade das vacinas que venham a ser aprovadas.

“Não obstante ter sido possível encurtar o tempo, não se facilitou na exigência e no rigor do processo de apreciação. As vacinas que vierem a ser validadas pela Agência Europeia do Medicamento merecem toda a confiança quanto à sua eficácia, efeitos adversos que possam produzir e quanto à durabilidade dessa imunidade”, frisou.

“Há todas as razões para neste momento podermos confiar na eficácia das vacinas que vierem a ser aprovadas”, concluiu António Costa.

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