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“Não tenho nenhum preconceito ao uso da canábis”, diz diretora-geral da Saúde

Numa altura em que se vai debatendo na sociedade portuguesa os benefícios e desvantagens do uso de canábis para fins terapêuticos, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, vem a público revelar a sua opinião, dizendo que é a favor quando está em causa o bem-estar e o conforto dos doentes. “Não tenho nenhuma objeção”, disse.

“Não tenho nenhum preconceito ao uso da canábis. Antes pelo contrário. Se é efetiva, se faz bem às pessoas, se se pode regular como medicamento, estou de acordo”, revela Graça Freitas e explica a sua ideia.

“Tudo o que se puder fazer para que os doentes não tenham dor, para que tenham bem-estar, boa qualidade de vida, para que melhorem a sua situação de base, e se de facto houver evidência científica, como parece que há, [a canábis] usada terapeuticamente, não tenho nenhuma objeção”, explicou Graça Freitas, em declarações na TSF, nesta sexta-feira.

Esta responsável de saúde no pais lembra ainda que “muitos de nós ao longo da vida usam opiáceos, que à partida seria uma droga”.

“Mas usam opiáceos de forma medicamente controlada com o objetivo de acalmar a dor, tirar sintomas incómodos, dar bem-estar às pessoas e dar qualidade de vida.”

O debate sobre esta questão já chegou ao Parlamento, tendo o projeto baixado à comissão da especialidade para analisar este tema.

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