Fórmula 1

“Não me parece que a situação tenha sido catastrófica”, diz DGS sobre a Fórmula 1 em Portimão

Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, afirmou que “houve coisas que correram bem e outras coisas que correram menos bem” ao analisar a presença de público no GP Portugal em Fórmula 1, realizado no fim de semana em Portimão.

“No dia dos treinos a maior parte das bancadas cumpria as regras e duas bancadas não cumpriam essas regras de distanciamento. O que se fez foi alterar a situação das duas bancadas, alterando as pessoas para outros sectores”, explicou a responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS), em conferência de imprensa.

Graça Freitas salientou que ficou o ensinamento para o futuro na realização de eventos em contexto pandémico.

“Lições aprendidas para o futuro: Ou restringir os eventos ou limitar. Há uma corresponsabilidade que é nossa, dos cidadãos, da organização e da DGS”, apontou.

Na conferência de hoje sobre a situação epidemiológica, Graça Freitas explicou ainda que não acredita que o impacto do que se viu em Portimão acabe por gerar complicações no futuro próximo no que respeita ao risco de contágio.

“Não me parece que a situação tenha sido catastrófica. Não me parece que daí venha a surgir alguma acontecimento muito dramático”, declarou.

A responsável da DGS voltou a alertar para a importância da responsabilidade individual no cumprimento das medidas sanitárias, reconhecendo que existe alguma discrepância entre as recomendações e a capacidade de fiscalizar.

“A DGS faz recomendações, cabe aos cidadãos cumprir. Se um banco tem lá um autocolante a dizer ‘não se sente aqui’ era bom que não se sentassem, não era necessário pôr uma corda ou algo que impeça as pessoas de se sentarem”, salientou.

No último período de 24 horas foram registados em Portugal mais 27 mortes e 2447 novos casos de infeção por covid-19, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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