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“Não há razão para alarme social quanto ao recurso a ajuda internacional”, diz Marcelo

O reconhecimento de que Portugal pode vir a pedir ajuda internacional, para o tratamento de doentes infetados com covid-19, não é “razão” para que haja “alarme social”, garantiu hoje o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Na origem das declarações do chefe de Estado está o pedido feito pelo presidente da Câmara de Torres Vedras, Carlos Bernardes, para que o ministro dos Negócios Estrangeiros ative a ajuda internacional no sentido de reforçar o hospital local com meios humanos.

No pedido, o autarca avisa que o Hospital de Torres Vedras se encontra perante “uma situação potencialmente catastrófica”, pois conta com apenas cinco médicos e dez enfermeiros.

Questionada sobre o caso, a ministra da Saúde, Marta Temido, confirmou que a tutela está a “equacionar” esse pedido de ajuda internacional.

“Estamos num extremo de uma península e, portanto, com maiores constrangimentos geográficos, mas de qualquer forma, há mecanismos e há formas de obter auxílio e de enquadrar formas de colaboração e, naturalmente, que as estamos a equacionar”, esclareceu a ministra, em declarações à RTP.

Esta tarde, o Presidente da Repúblico veio a terreiro passar uma mensagem de tranquilidade, garantindo que “não há razão para alarme social”, apesar do agravamento da situação epidemiológica.

“O que posso dizer é que, dos dados que conheço, não há, neste instante, razão que determine uma ideia de alarme social quanto à necessidade de recurso a ajuda internacional”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas no Hospital das Forças Armadas, numa visita em que foi acompanhado pelo primeiro-ministro, António Costa, e pela ministra da Saúde.

O chefe de Estado acrescentou que “há disponibilidade de países amigos para ajudarem, como foram ajudados no passado”.

De acordo com o boletim epidemiológico de hoje, a covid-19 provocou 291 mortos nas últimas 24 horas, um novo máximo diário.

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