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“Não há racismo estrutural em Portugal, há crimes como há em todos os lugares do mundo”, diz André Ventura

André Ventura insiste que a morte de Bruno Candé Marques, atingido a tiro na rua em Moscavide, no passado sábado, não tem qualquer fundamento racista.

O Chega já tinha tomado uma posição oficial, declarando a “tragédia, segundo os dados conhecidos até ao momento, nada tem a ver com racismo”, mas o líder do partido tem insistido, hoje, na defesa deste argumento, nas redes sociais.

Primeiro, André Ventura partilhou o post de uma internauta que acusava Bruno Candé Marques de ter “graves problemas psicológicos”, sendo alegadamente conhecido por “insultar idosos” e levar a cadela a fazer “as necessidades junto às pessoas que estavam sentadas nas esplanadas”.

“Obrigado. Nada como a verdade para desmascarar a hipocrisia do racismo em Portugal. Tínhamos razão”, comentou André Ventura, ao partilhar o post de Maria João Carvalho.

Horas depois, o deputado do Chega voltou ao tema, aproveitando uma notícia cuja foto o exibe de mão direita no ar, numa saudação nazi.

“Podem colocar a minha mão no ar e fazer as especulações que entenderem. Este caso não se tratou de racismo. Não há racismo estrutural em Portugal, há crimes como há em todos os lugares do mundo. Ponto final”, escreveu.

“E há os coitadinhos da sociedade que acham que os outros têm de trabalhar para eles”, acrescentou ainda André Ventura.

O ator Bruno Candé Marques morreu, sábado, após ser baleado na rua, em Moscavide.

Podem colocar a minha mão no ar e fazer as especulações que entenderem. Este caso não se tratou de racismo. Não há…

Posted by André Ventura on Monday, July 27, 2020

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