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“Não há luta política conjuntural que valha sacrificar” as instituições, diz Marcelo

O Presidente da República apelou hoje à “unidade nacional” e a “uma visão de médio-longo prazo” e defendeu o que “não há luta política que valha sacrificar o que há de estrutural nas instituições” com funções de soberania.

Marcelo Rebelo de Sousa lançou este apelo “à entrada antecipada de um ano eleitoral” com europeias e legislativas, no encerramento do Congresso “Sintra Economia 20/30”, no Centro Cultural Olga Cadaval, afirmando: “As legislaturas passam, os governos passam, os presidentes passam, mas o país fica. E o país tem de ser pensado a médio e longo prazo”.

Neste contexto, referiu-se às funções de soberania, defendendo: “Não há unidade nacional se não houver prestígio das instituições. E não há luta política que seja conjuntural que valha sacrificar o que há de estrutural nas instituições. Ou que confunda esse combate conjuntural com a realidade do respeito das instituições”.

“As instituições, quando se fala de funções de soberania, são a justiça, tão importante para a coesão social, mas também para o crescimento económico, são a segurança, tão importante para a coesão social como para o crescimento económico, são as Forças Armadas”, prosseguiu.

Em particular sobre as Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa disse que são “um elemento estruturante” em Portugal, que “não é apenas prestigiante em termos de missões de ação externa” e que “é fundamental para, não a história do país, não o passado, mas o presente e o seu futuro”.

“Isso é importante, é fundamental”, acrescentou o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas.

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