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“Não há culpados, há uma doença”, reage Marta Temido

Acusada pelo Bloco de Esquerda de pretender “culpabilizar os portugueses” pelo agravamento da situação pandémica, que esteve na origem do confinamento atual, a ministra da Saúde defendeu a necessidade das medidas restritivas para travar a escalada da covid-19.

“Não há culpados, há uma doença”, reagiu Marta Temido, no Parlamento, esta tarde, durante o debate do 12.º estado de emergência.

A governante realçou que foi preciso “restringir direitos, liberdades e garantias” para conter as novas variantes do coronavírus, referindo em particular o caso do encerramento das escolas, “com um enorme pesar” para o Governo.

“Estamos hoje melhor, mas ainda não estamos onde queríamos estar. Há muito caminho por fazer. Aquilo que falta fazer faz-se com trabalho, estudo e argumentos verdadeiros”, avisou Marta Temido.

O debate parlamentar tinha sido aberto pelo ministro da Administração Interna, com Eduardo Cabrita a lembrar que, no mês de janeiro, Portugal teve mais de 12 mil casos diários de covid-19.

“Foi neste período que foram tomadas medidas indispensáveis que nos permitem ter esperança”, destacou Eduardo Cabrita.

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