Michel Platini não quer dramatizar uma eventual eliminação da França no play-off de acesso ao mundial. A Ucrânia está na frente e os gauleses têm esta terça-feira tarefa complicada. Questionado sobre eventuais ‘ajudas’ da arbitragem, Platini garante que não sabe quem vai ser o juiz do encontro.
18 de novembro de 2009, faz esta terça-feira quatro anos e um dia, 103.º minuto do prolongamento do jogo França-Irlanda do Norte.
Thierry Henry joga a bola com a mão dentro de área, impedindo que a mesma passe a linha final, assiste Gallas e a França faz o 1-1. Minutos mais tarde Martin Hanssen, árbitro sueco, apita para o final da partida, os gauleses qualificavam-se para a fase final do Campeonato do Mundo 2010, na África do Sul.
O mundo assistiu chocado a uma qualificação envolta em escândalo da França, a Irlanda do Norte revoltada, com Trapattoni no comando, iria ver o mundial pela televisão.
Esta terça-feira, 19 de novembro de 2013, a França volta a estar na corda bamba para um Campeonato do Mundo. Na primeira-mão a equipa comandada por Didier Deschamps perdeu na Ucrânia por 2-0.
Agora em casa, a seleção gaulesa tem uma tarefa complicada pela frente.
Michel Platini, presidente da UEFA, e um dos mais criticados no escândalo da ‘Mão de Henry’ em 2009, foi agora confrontado com a possibilidade da França não marcar presença no Brasil. O líder do organismo europeu não parece no entanto muito preocupado: “Não é o fim do mundo se a França não se qualificar”, afirma.
E como o lance de Henry e Gallas ficou eternizado na história das qualificações para os mundiais, Platini foi ainda questionado sobre eventuais ‘ajudas’ da equipa de arbitragem. O líder da UEFA diz saber pouco: “Não sei quem é o árbitro”, acrescenta.
Sobre o play-off propriamente dito, Platini parece querer passar a imagem que o futebol é que ganha: “Ninguém esperava que a Ucrânia ganhasse por 2-0 à França, mas é a beleza do futebol”, sublinha.
Relembre o lance de 2009:
https://www.youtube.com/watch?v=jxw1-Id91lQ