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“Não aprecio insultos. Costa sabe que é primeiro-ministro porque houve um acordo”

António Costa acusou o Bloco de Esquerda de “oportunismo” e Catarina Martins reagiu ao “insulto”, lembrando o “acordo” que aprovou o Governo da geringonça.

Em causa está uma declaração do primeiro-ministro na entrevista ao Observador, a propósito das negociações (falhadas) para o Orçamento de Estado para 2021.

No Bloco “pensaram: ‘Fiquem sozinhos com a vossa impopularidade e nós vamo-nos pôr ao fresco’. Os portugueses são muito sábios e não perdoam o oportunismo”, disse António Costa, acrescentando que os bloquistas iriam perceber a “gravidade do erro político” cometido caso fizessem “um exame de consciência”.

As declarações do governante foram interpretadas como um “insulto” pela coordenadora bloquista, com Catarina Martins a lembrar que Costa só é primeiro-ministro porque o Bloco apoiou o Governo que ficou conhecido como geringonça.

“Não aprecio insultos na política e não os tenho usado. António Costa sabe que é primeiro-ministro porque em 2015 houve um acordo com a esquerda pelo qual o Bloco de Esquerda se bateu e que não se arrepende”, reagiu a líder bloquista.

Catarina Martins acrescentou que, em 2019, o PS pediu “uma maioria absoluta que não teve”, com o Bloco de Esquerda a propor “um novo acordo”, recusado pelos socialistas.

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