O secretário-geral comunista enalteceu hoje a campanha eleitoral feita “a pulso” da CDU, sem “colinho de ninguém”, sublinhando que foram PCP e “Os Verdes” a repor a esperança na atual legislatura.
“Nós fizemos uma campanha a pulso. Uma campanha de contacto direto, com grandes, pequenas, iniciativas muito diversas. Não tivemos favores de ninguém nem andámos ao colinho de ninguém. Foi com o nosso trabalho e empenhamento, usando a obra dos nossos deputados eleitos, com esta convicção de que somos a força de que os trabalhadores precisam”, disse Jerónimo de Sousa.
O líder do PCP discursava num comício noturno, em Braga, e garantiu que a CDU “nunca falta nas horas boas ou nas horas más para defender os interesses dos trabalhadores e do povo”, lembrando que durante a intervenção externa da ‘troika’, “num tempo difícil em que resistir já era vencer”, foi esta “força que ali esteve na primeira brecha a lutar com os trabalhadores”.
“Repusemos direitos, conseguimos conquistas, mas há uma que se deve à CDU: repusemos a esperança de que é possível uma vida melhor em Portugal e para os portugueses”, vincou.
Jerónimo de Sousa sugeriu ainda uma reflexão aos eleitores da CDU nas anteriores eleições para o Parlamento Europeu: “o seu voto foi respeitado e honrado?”
“Pois, hoje podemos dizer com profunda alegria que quem votou CDU está consciente de que acertou na sua opção porque o seu voto foi respeitado, foi honrado”, assegurou, ao contrário de quem tenha optado por PS, PSD e CDS-PP.
“Esses mesmos que se apresentam nesta eleições assumindo-se como salvadores da Europa que dizem ameaçada… desconfiemos, camaradas e amigos. Não foram capazes de salvar Portugal do atraso e graves problemas que hoje enfrentamos e vêm dizer que querem salvar a Europa… Para nós, o importante é salvar Portugal, manter a nossa soberania, o progresso, o desenvolvimento, a economia nacional”, declarou.
A anteceder o líder do PCP, o cabeça-de-lista europeu da CDU citou uma canção de Zeca Afonso que tinha sido tocada momentos antes no palco do comício para defender o controlo público do setor financeiro, transformando o verso de “deem as pipas ao povo/só ele as sabe guardar” para “deem os bancos ao povo”.
No seu discurso, João Ferreira focou sobretudo a necessidade de dinamizar a produção nacional e aproveitar as potencialidades do país, pois “Portugal tem de produzir mais para dever menos”.
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