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Nacionalidade de residente no Luxemburgo vítima de ataque em Paris ainda não é conhecida

O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Luxemburgo esclareceu hoje que a vítima do ataque em Paris residente no Grão-Ducado não tem nacionalidade luxemburguesa, como chegou a ser avançado, não sendo ainda conhecida a sua cidadania.

O homem, de 34 anos, chegou a ser identificado como tendo “nacionalidade luxemburguesa” pelas autoridades francesas, segundo um comunicado divulgado esta manhã pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Luxemburgo, que esclareceu mais tarde que, “após verificação pelas autoridades luxemburguesas”, se trata afinal de um residente no país.

Fonte daquele ministério disse à Lusa que a nacionalidade da vítima ainda não é conhecida.

O homem, ferido com gravidade, “foi operado” mas “já não corre risco de vida”, segundo a mesma fonte.

A Embaixada do Luxemburgo em Paris “continua a acompanhar a situação no local e a prestar assistência à vítima e à sua família”, informou ainda aquele ministério.

O ataque ocorreu em pleno centro da capital francesa, perto da Ópera de Paris, num bairro de bares, restaurantes e teatros muito frequentado ao sábado à noite.

O homem, que estava sinalizado por radicalização, agrediu no total cinco pessoas, uma das quais morreu.

De acordo com a rádio Europe 1, o agressor gritou “Allah Akbar” (“Alá é grande”) ao esfaquear os transeuntes, antes de ser baleado por um agente policial.

Segundo os media franceses, o alegado autor do ataque é um jovem russo de origem chechena, nascido em 1997, que identificado graças às impressões digitais e cujos pais estão sob custódia policial.

Fontes próximas do inquérito, citadas pela AFP, afirmaram que o francês nascido na Chechénia estava classificado com uma ficha “S” (para segurança do Estado).

Não tinha antecedentes criminais, mas figurava nos ficheiros dos serviços secretos que incluem mais de 10.000 pessoas, entre as quais radicais islâmicos e com ligações a movimentos terroristas, bem como ‘hooligans’ e membros de grupos da esquerda radical ou da extrema-direita.

O Estado Islâmico (EI) assumiu a ação num breve comunicado difundido pela agência Amaq, próxima do grupo terrorista, cuja autenticidade não pôde ser confirmada.

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