Formação portista fez o que lhe competia mas pouco mais que isso. No final dos 90 minutos, Nacional pode queixar-se de si mesmo, ou de um Helton gigante. Mateus foi o rei do desperdício. Golos de Janko e Alex Sandro deram a continuidade na liderança do campeonato.
O FC Porto visitou e venceu o Nacional na Madeira, naquele que foi o jogo que abriu a 23.ª jornada da Liga Zon Sagres.
O primeiro tempo resume-se ao golo do FC Porto e pouco mais. Sem Hulk, Varela, Fernando, e sem muitas outras coisas, os dragões acabaram por chegar à vantagem com um erro da defensiva dos insulares. Aos 21 minutos, João Aurélio tenta aliviar o esférico mas a bola ressalta em Cristian Rodríguez. Mark Janko só teve mesmo de empurrar para o golo.
Na segunda parte, os dragões ainda deram a entender que queriam mais, mas a simples vontade não chegou. Foi o Nacional de Pedro Caixinha a dispor das melhores oportunidades de golo. A formação da Madeira controlou a partida grande parte do segundo tempo e chegou mesmo a encostar o FC Porto às cordas. Com João Moutinho, Lucho e Defour às aranhas, os portistas perderam desde cedo o meio campo e convidaram o Nacional ao empate. Empate esse que só não aconteceu por duas razões, ou por dois pontos de vista diferentes. Basta escolher se foi um enorme Helton a segurar a vantagem, ou se foi um pequeno Mateus que não conseguiu mais que rematar para a estatística. Talvez sejam os dois.
Juntamente com Rondon, o Nacional desperdiçou três ou quatro situações claras de golo. Vítor Pereira, sem conseguir fazer muito, rezava no banco para que chegasse o apito final.
Mas volta a velha questão do quem não marca, sofre. Pois bem, depois de uma dupla cabeçada ao ferro da baliza de Vladan, primeiro Rolando e depois Maicon, o FC Porto viria a sentenciar a partida. Remate de James Rodríguez, defesa incompleta do guardião do Nacional e na recarga, Alex Sandro, recém entrado para o lugar de Cristian Rodríguez, finaliza com classe para o segundo dos dragões.
Sendo líder, pedia-se mais a este FC Porto que continua a acusar grandes lacunas quanto um ou dois jogadores-chave faltam, neste jogo o caso de Hulk e Fernando principalmente. Sorte e Helton à parte, os azuis e brancos continuam lideres.
