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Na prisão, doam cabelo, fazem perucas e ajudam mulheres com cancro

É uma ação solidária de um grupo de mulheres que cumprem pena na prisão de Três Lagoas, município de Mato Grosso do Sul. O projeto ‘Banco de Perucas’ consiste em doar cabelo para elevar a autoestima de mulheres com cancro.

Um grupo de reclusas de uma prisão brasileira está a levar a cabo um projeto de cariz solidário, que tem como objetivo doar cabelo e criar perucas para doar a mulheres que enfrentam doença oncológica.

Há cerca de seis meses, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e a Rede Feminina de Combate ao Câncer, no Brasil, deu início ao projeto, que é empreendido por reclusas de uma prisão de Mato Grosso do Sul.

O objetivo é ajudar mulheres que enfrentam a luta contra o cancro, para que elevem a autoestima. As reclusas doam cabelo e criam as perucas, que depois são entregues a uma rede de distribuição, encarregada de fazer chegar as perucas a quem não puder pagá-las.

Não se sabem quantas mulheres usufruíram desta ajuda. Sabe-se que as perucas são personalizadas.

A ação tem dois alcances. Além de ajudar as doentes oncológicas, permite às reclusas desenvolver um trabalho útil, o que poderá facilitar a integração, depois de cumprida a pena. As presas que decidirem embarcar nesta missão têm direito a uma remição de pena, de um dia por cada três dedicados às tarefas.

“O projeto iniciou com uma palestra sobre os trabalhos desenvolvidos pela Rede Feminina de Combate ao Câncer, inclusive com explicações sobre o destino dado às perucas e a importância de doações de cabelos. A ação sensibilizou e incentivou algumas reeducandas a doar os cabelos. As cinco custodiadas receberam curso de capacitação”, escreve o G1.

De acordo com o diretor da Agepen, Ailton Stropa Garcia, a iniciativa “ajuda diretamente a sociedade”, ao mesmo tempo que permite uma “ocupação produtiva e profissionalizante às mulheres em situação de prisão”.

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