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É na “Guerra” diária que dissolvo a teia de pensamentos e vibrações

Nos últimos 4 anos submeti-me ao conhecimento profundo da teia de pensamentos e vibrações que me povoavam levando-me a uma prática meditativa diária acompanhada por estudo científico, curiosidade pelas teorias de “ocultismo” e conhecimento mais alargado das diversas religiões apoiaram toda a experiência a que me entreguei.

Nesta viagem, entre técnicas respiratórias, vulgarmente conhecidas no oriente por pranayamas, exercícios específicos para o cérebro (super brain yoga) já sendo considerada a sua eficácia pela comunidade médica. Assim como várias meditações, sejam elas de observação plena e consciente dos comportamentos a determinadas acções e reacções projectadas por mim nos diversos eventos na vida, meditações para limpeza dos vários corpos e centros energéticos que fazem parte da constituição do que somos, até às meditações de visualização de uma melhor vida para todos aqueles que se encontram em estado de doença, conflito, sofrimento diverso… Permitiram-me alcançar aquilo que hoje é a minha percepção de tudo o que é…

Estas práticas tornaram-se parte integrante de mim tal como a minha higiene diária e alimentação… Não precisei de me isolar num mosteiro ou montanha para chegar a um profundo conhecimento da condição humana, até mesmo porque a grande preciosidade que retiro deste meu modo de vida é de que no isolamento nunca teria percepcionado tão profundamente os comportamentos humanos que só são verídicos na hora da acção com todos os elementos que fazem parte da vida quotidiana de cada um de nós. Nunca deixei de assumir o meu papel de mãe de 2 crianças, de mulher, de filha, irmã, amiga e cidadã tendo sempre cumprido com todas as responsabilidades que estes “cargos” exigem. Aprecio todo o vasto conhecimento de monges budistas, mas sempre que me dedico a conhecer as suas práticas questiono-me que é fácil trabalhar o desapego indo viver para um mosteiro juntando-me a um grupo em que todos se dedicam a práticas de observação profunda mais a nível do pensamento do que na acção diária numa sociedade com responsabilidades familiares e de sustento financeiro, pagando impostos etc. Com isto não menosprezo o vasto conhecimento que estes belos seres atingem com a quantidade de horas meditativas que vão adquirindo mas duvido que cheguem a níveis profundos da complexidade do Ser, pois no isolamento de tudo o que faz parte da vida humana limita em muito o nível de entendimento e capacidade de colocar em acção o Amor incondicional. Pois é na “guerra” diária expostos a todas as situações que ficamos aptos e dá-mos espaço para com clareza observarmos o nível de consciência e perícia a que respondemos aos vários cenários.

Fácil seria desapegar-me de tudo aquilo que me perturba e juntar-me a um grupo semelhante a este e com eles crescer no silêncio, na paz e na harmonia que eles vivem, mas desta forma não estaria a elevar a minha Alma a altos níveis de consciência que vão aumentando com o compromisso daquilo que assumi ser em vida enquanto mulher, mãe, filha, irmã, amiga e cidadã.

Enfrentando assim, de uma forma ilusoriamente solitária, o aparente caos de viver em sociedade interagindo com tudo. E agradecida estou pela coragem a que me proponho de sair constantemente da zona de conforto. E desta forma permitir-me a posicionar o micro-cosmos que sou na imensidão do macro-cosmos em que habitamos e com esta percepção só conseguida na subtilização do ser humano que sou, diminuindo as densas frequências energéticas, é que atinjo um estado de Ser que vai para além da consciência, elevando-me a um bailado cósmico em que as sinergias que toco me permitem gozar o estado ilusório que somos com as projecções dramáticas que criamos.

Tudo é energia por isso tudo passa pela escolha da energia que queremos captar e vibrar e assim viveremos exactamente naquilo que criamos. O passado já lá vai e o presente é o único momento que temos para que o futuro seja ele num corpo humano ou não, se vislumbre num cenário de êxtase de felicidade, harmonia e leveza.

Fluindo assim na sinfonia cósmica que rege o Todo, com a consciência que faremos sempre parte integrante do aparente Caos que tudo é, seja na Terra, ou nas variadas esferas que constituem não só o Universo, os Universos, mas tudo o que vai para além deles.

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