Cultura

Museu do Azulejo desafia artistas a expor sobre o rumo desta arte no século XXI

Uma exposição com obras de jovens artistas independentes vai inaugurar na quarta-feira, no Museu Nacional do Azulejo (MNAZ), em Lisboa, resultado de um desafio lançado pela entidade sobre o rumo desta arte no século XXI.

“Do Presente para o Futuro” é o título desta exposição que é inaugurada na quarta-feira, às 18:30, e ficará patente até 27 de janeiro de 2019, de acordo com a organização.

A exposição tem origem no lançamento do projeto “Mês do Azulejo”, quando o MNAZ fez um “desafio arriscado” a jovens artistas independentes, o de refletirem acerca dos rumos que o azulejo irá assumir no século XXI.

Três artistas/ateliers – Estúdio Pedrita, Maria Ana Vasco Costa e Tex-tile – aceitaram, e as obras que agora vão ser expostas vão constituir o embrião de um projeto mais alargado.

Futuramente, o museu irá promover uma exposição que “será o espaço privilegiado de reflexão acerca dos princípios que nortearam a produção do azulejo, a partir da segunda metade do XX até à atualidade, alargando este desafio a outros que queiram apresentar as suas propostas, naquilo que acham poderão ser os caminhos do futuro”.

Paralelamente, o museu pretendeu perceber que ideias poderiam surgir deste tipo de desafio, se fosse realizado no contexto de um espaço de ensino e trabalho artístico.

Assim, propôs à escola Ar.Co, em Lisboa, o mesmo tema, e que organizasse um trabalho de reflexão e produção com vários representantes dos perfis artísticos lecionados naquele Centro de Arte e Comunicação Visual.

O Ar.Co aceitou o convite e reuniu 18 artistas cujos trabalhos – em cerâmica, desenho, gravura, entre outros – irão agora ser expostos fazendo com que, pela primeira vez, ocorra uma inauguração em simultâneo e articulada no MNAZ e no Ar.Co.

“Este projeto representa uma das preocupações centrais do Museu Nacional do Azulejo centrando-se na necessidade de promover a reflexão acerca da criação no Azulejo, e procurando garantir que este prossiga e não perca uma das suas originalidades, a capacidade de se reinventar”, sublinha o museu.

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