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Município de Oliveira de Azeméis e ANDC estimulam criação de emprego através do microcrédito

start up 1Câmara de Oliveira de Azeméis e a Associação Nacional de Direito ao Crédito (ANDC) vão assinar um protocolo de colaboração no âmbito do empreendedorismo local, anunciou a autarquia esta semana. O acordo permite que uma pessoa sem possibilidade de aceder ao crédito bancário e que queira desenvolver uma atividade económica o possa fazer através do acesso microcrédito, criando o seu próprio posto de trabalho ou mesmo uma microempresa.

“Este é mais um instrumento que colocamos à disposição dos oliveirenses que, sem capacidade financeira, pretendam desenvolver o seu negócio e emprego através de um plano de financiamento”, afirma Hermínio Loureiro, presidente da autarquia.

A autarquia, numa lógica de dinamização do empreendedorismo local, está empenhada em contribuir para o aparecimento de atividades capazes de gerar rendimento e riqueza, à semelhança do trabalho que vem sendo feito pelo Gabinete de Apoio ao Empresário (GAE).

O atendimento dos investidores interessados é realizado no GAE, onde lhes serão prestadas todas as informações e fornecido todo o apoio desde a conceção da ideia ao planeamento e elaboração do projeto de investimento.

Aos candidatos será dado também apoio técnico e o necessário acompanhamento dos processos de licenciamento junto da autarquia no âmbito do serviço de Via Verde do licenciamento das atividades económicas.

No âmbito do protocolo está prevista a realização de sessões de divulgação, sensibilização e formação na área do microcrédito e a difusão interna e externa de folhetos informativos.

O plano de financiamento está sujeito às condições acordadas entre a ANDC e as entidades bancárias. Aos investidores são exigidos fiadores que garantam 20 por cento do capital emprestado. O valor de empréstimo varia entre os mil (o mínimo) e os 10 mil euros (o máximo) para o primeiro ano de negócio.

Entre 1999 e 2009 foram viabilizados 1623 postos de trabalho através dos projetos envolvendo a

Associação Nacional de Direito ao Crédito (AND), num montante financeiro superior a 6,5 milhões de euros. A taxa de sucesso dos projetos situa-se nos 75,9 por cento (média 2007-2009).

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