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Mundo condena foguete lançado pela Coreia do Norte e prepara resposta ao regime

coreia norte fogueteComunidade internacional condena lançamento do míssil de longo alcance por parte da Coreia do Norte, realizado hoje. Inglaterra emitiu um comunicado e junta-se ao coro de protestos contra o regime de Pyongyang, que violou resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

O lançamento de um foguete de longo alcance por parte da Coreia do Norte, está a provocar a revolta de diversos países, sendo que Inglaterra é a mais recente voz contra o projeto norte-coreano.

Através de um comunicado divulgado pela AFP, William Hague, ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, fez saber que o país “condena veementemente” o lançamento do míssil” e que vai convocar o enbaixador britânico na Coreia do Norte, para uma tomada de posição.

“Condeno o facto da Coreia do Norte dar prioridade ao lançamento de um míssil de longo alcance, em detrimento da melhoria das condições de vida da sua população”, realçou ainda Hague, na mesma nota.

A Coreia do Norte, ao lançar hoje o foguete, viola as resoluções 1718 e 1874 do Conselho de Segurança da ONU, que impedem o lançamento de mísseis balísticos. O caso poderá agravar o clima de tensão na região. A ONU prepara uma reação, sendo de temer uma resposta da Coreia do Norte.

Inglaterra junta-se a EUA, Rússia, China, Japão e Coreia do Sul, entre outras nações, na lista de países que já manifestaram a sua indignação. Os norte-americanos estão mesmo a monitorizar as ações da Coreia do Norte.

O míssil que a Correia do Norte lançou, para colocar em órbita um satélite de observação terrestre, iria ser lançado a 29 de dezembro. No entanto, uma falha técnica obrigou o regime de Pyongyang a alterar a data da operação, prevista para meados de 15 de dezembro. Entretanto, a missão foi antecipada.

Recorde-se que o projeto norte-coreano de lançamento de um míssil gerou grande controvérsia, muito antes de o míssil ter sido colocado na base de Dongchang-ri.

Depois de conhecidas as intenções da Coreia do Norte, surgiram desde logo apelos de Rússia e da China, que pediram ao regime de Pyongyang para que suspendesse o lançamento do míssil.

O objetivo desta operação da Coreia do Norte será colocar em órbita um satélite de observação terrestre, com finalidades de investigação científica. Porém, alguns países suspeitam de que as verdadeiras intenções do lançamento de um míssil de longo alcance não se prendam com investigações.

A Coreia do Sul e os EUA acham que este projeto tem relação com estratégias bélicas. Nesse sentido, os dois países procederam de imediato à vigilância junto à região de Dongchang-ri.

O governo norte-coreano reagiu, desmentido que esteja a reforçar os seus meios de ataque aéreo e garantindo que o lançamento deste míssil se insere numa missão pacífica. Recorde-se ainda que a Coreia do Norte está impedida pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas a lançar mísseis com tecnologias balísticas.

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