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Mulheres e alentejanos entre os que mais usam proteção solar

Mais de dois terços dos portugueses utilizam com frequência alguma proteção contra o Sol, sobretudo as mulheres e quem vive na região do Alentejo, concluiu o Instituto Ricardo Jorge com base num inquérito nacional de saúde.

Segundo dados hoje divulgados, 68,7 por cento da população, ou seja, 4,6 milhões portugueses usa protetor solar, chapéu ou roupa especial quando está uma hora ou mais ao Sol entre junho e setembro.

Esta preocupação é tida sobretudo pelas mulheres, já que a proteção solar é feita por 75,3 por cento da população feminina. Os homens, no entanto, não ficam muito atrás, com 61,3 por cento (6 em cada 10) a terem esse cuidado.

Os dados são avançados com base no Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF) sobre proteção contra o sol, realizado à população residente em Portugal em 2015, com idades compreendidas entre os 25 e os 74 anos.

A região do Alentejo é aquela onde os portugueses têm mais cuidados em protegerem-se do Sol, sendo que quase três em cada quatro o fazem nos meses de verão.

As ilhas e a região de Lisboa são os mais despreocupados com a questão, sendo que nos Açores a média de pessoas que utiliza proteção solar ronda os 52 por cento, ou seja, cerca de metade da população local.

A precaução é, neste caso, uma característica mais comum nas gerações mais novas, já que entre os 25 e os 44 anos, a fatia de população que usa chapéu, roupa ou protetor contra os malefícios do Sol situa-se sempre acima dos 70 por cento.

Os mais velhos, a partir dos 65 anos, são quem utiliza meios de proteção solar, não chegando aos 64 por cento aqueles que o fazem.

O inquérito nacional mostra ainda que a preocupação com o Sol e a proteção é maior consoante a escolaridade aumenta.

Assim, a proteção solar é usada por oito em cada 10 portugueses (79,1 por cento) que frequentaram o ensino superior, e por três em cada quatro (75,5 por cento) dos que têm o ensino superior.

Entre os que não têm qualquer escolaridade ou não ultrapassaram o 3º. Ciclo, as percentagens situam-se entre os 59 por cento e os 66 por cento.

Também os empregados estão em maior número entre os que usam proteção solar, com 71,4 por cento da população ativa a utilizar protetor, chapéu ou roupas próprias, percentagem que desce para os 60,5 por cento quando a condição é de desemprego.

O Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico foi promovido e coordenado pelo Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge e foi desenvolvido em 2015 para recolha de informação epidemiológica sobre o estado, determinantes e cuidados de saúde da população portuguesa.

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