Ciência

A Ciência nas mãos delas

Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência assinala-se nesta sexta-feira. Data foi criada em 2015 para alertar para a desigualdade no género.

Mais de metade da ciência produzida no Centro de Investigação e Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB) sai de mãos femininas, um vez que 56 por cento do universo de investigadores e bolseiros pertencem a este género.

Assim, nesta sexta-feira, dia 11, as investigadoras do CITAB associam-se às comemorações do Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência, este ano dedicado ao tema “Equidade, Diversidade e Inclusão: A Água une-nos”.

A timoneira desta Unidade de Investigação e Desenvolvimento (I&D) é, também ela, uma mulher. Ana Novo Barros foi eleita diretora do CITAB em 2017 e tem, desde essa data, testemunhado que o género não é um critério decisivo quando se procura a excelência na Ciência.

“São os princípios, a autonomia, as áreas de competência e os valores defendidos e transmitidos pelas mulheres na Ciência que nos conduzem à igualdade de género e acabam por confluir no exercício da cidadania atual”, explica a diretora.

Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência

O Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2015, como forma de alertar para a desigualdade de género que penaliza as oportunidades e as carreiras das mulheres nos domínios da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Esta diferenciação por género não se verifica no CITAB e exemplo disso é a realidade que se vive no Laboratório de Ecotoxicologia.

“Neste laboratório, onde monitorizamos ecossistemas aquáticos, trabalham atualmente quatro mulheres e três homens. Como a água, também nós diluímos qualquer questão de falta de igualdade. Mais importante é a dedicação e o empenho que cada investigadora e investigador põem no seu trabalho, a cada dia”, garante Sandra Monteiro, vice-diretora do CITAB e responsável por um dos 14 laboratórios desta Unidade de I&D.

Em Portugal, 42,4% dos investigadores são mulheres

Em Portugal, dados da Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, referentes a 2020, revelam que dos 104 681 investigadores existentes em Portugal, 42,4% são mulheres.

Apesar destes valores, as mulheres estão em maioria nas áreas das ciências naturais, médicas, sociais, agrárias e veterinárias e também nas humanidades e artes, ficando atrás nas ciências exatas e nas engenharias e tecnologias

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