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Mulher que ia ser enforcada por homicídio de violador vê a sentença adiada

jabbari Reyhaneh Jabbari ganhou dez dias de vida. A iraniana foi condenada à pena de morte por enforcamento após matar o homem que a tentou violar, mas a pressão de uma campanha pela internet levou as autoridades a conceder um indulto de dez dias.

O Irão ia executar uma mulher condenada por matar o homem que a ia violar, mas concedeu um indulto de dez dias, após uma intensa pressão internacional feita através da internet.

A condenada é Reyhaneh Jabbari, de 26 anos e que foi transferida para uma prisão de Teerão onde iria ser enforcada.

O caso espoletou uma campanha pela suspensão da pena, alegando que a investigação fora mal conduzida.

Embora Jabbari tenha confessado ter esfaqueado Morteza Abdolali Sarbandi, um antigo funcionário do Ministério da Inteligência, sempre alegou que foi outra pessoa a cometer o homicídio, no ano de 2007.

Desde então que está presa, tendo sido condenada à pena de morte em 2009.

De permeio, Reyhaneh Jabbari chegou a estar dois meses confinada na solitária.

Hoje, a organização Amnistia Internacional revelou que as autoridades do Irão concederam um indulto de dez dias, suspendendo a execução.

De acordo com os ativistas, foi a intensa pressão feita através da internet, usando a hashtag #SaveReyhanehJabbari, que esteve na origem do indulto.

A mulher pode ter ganho mais dez dias de vida, mas igual sorte não teve Mohsen Amir Aslani.

Este antigo psicólogo foi executado, aos 37 anos, por motivos que ainda não são claros. Alguns ativistas referem que a acusação foi de “corrupção na Terra e heresia na religião”, por dar aulas de religião com interpretações pessoais do Corão.

Segundo as autoridades, citadas pelo jornal The Guardian, o homem foi condenado e executado por manter relações sexuais ilícitas com alunos.

Aslani, que esteve preso durante nove anos, foi executado na prisão de Karaj.

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