Este hediondo crime ocorreu em 1991, nos Estados Unidos da América. A mulher assassinou o seu marido, William Nelson, que contava 56 anos, mas não se limitou a este crime. Profanou o cadáver, cozinhando-o.
Acabou nas malhas da Justiça norte-americana, que determinou prisão perpétua. Omaima Nelson tentou obter liberdade condicional, mas não conseguiu atingir esse fim. Agora, volta a fazer pedido idêntico, sendo que o tribunal decidiu do mesmo modo.
A macabra mulher – que foi por inúmeras vezes comparada a Hannibal Lecter, o canibal do filme ‘Silêncio dos Inocentes’ – vai continuar a cumprir pena na prisão de Chowchilla.
Na passada quarta-feira, o juiz decidiu que não concede liberdade condicional, recusando o segundo pedido. A decisão surgiu após uma longa audiência, de quase seis horas. Os argumentos da reclusa não foram suficientes.
O crime
Em 1991, Omaima conhece William Nelson, num bar. Poucas semanas depois, decidem casar. Até que, segundo a mulher, William mostra o seu lado violento, com vários episódios de agressões…
Num deles, quando estava a ser agredida, Omaima alega que se defendeu, esfaqueando-o com uma tesoura, até à morte. “Se eu não me tivesse defendido, teria sido morta”, sustentou.
Durante o julgamento, mostrou-se “feliz por ter sobrevivido”, ainda que tenha mostrado arrependimento: “Peço desculpa por ter desmembrado o corpo… Juro por Deus que não comi qualquer parte. Não sou um monstro”.
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