Jaya Shachar, uma israelita de 65 anos, tornou-se na mulher mais velha a dar à luz no país. O primeiro filho desta mulher ultra-ortodoxa foi gerado com recurso à fertilização in vitro. O bebé nasceu ontem e está bem, assim como a progenitora.
Uma mulher teve de esperar até aos 65 anos para ser mãe, em Israel.
O facto merece destaque não apenas pela idade ‘avançada’ da progenitora como pela forma de concepção do bebé, uma vez que foi gerado com recurso à fertilização in vitro.
A mãe, Jaya Shachar, integra uma comunidade ultra-ortodoxa, o que tornou esta combinação de factores ainda mais invulgar.
O bebé nasceu ontem, avançou o The Jerusalem Post, de parto por cesariana, realizada no Meir, na cidade de Kfar Saba.
O recém-nascido, que veio ao mundo com 2,6 quilos de peso, encontra-se em perfeito estado de saúde.
De acordo com o Israel Hayom, a nova mãe tornou-se na mulher mais velha a dar à luz em Israel.
Jaya Shachar, casada há 46 anos com Shmuel, terá recorrido à fertilização in vitro como último recurso, depois de muitos anos a tentar engravidar de forma natural.
Apesar de somar 65 primaveras, a mulher nunca desistiu de ser mãe, vendo agora todos os esforços recompensados.
O The Jerusalem, salientando que ninguém no hospital confirma se o esperma usado na concepção foi doado ou comprado, citou um especialista a alertar para os perigos da gravidez numa idade mais avançada.
“Não recomendamos isso, mas o meu trabalho é de ajudar a mulher para que volte para casa com um bebé saudável”, afirmou Tal Biron, o obstetra e ginecologista do hospital de Kfar Saba.
O especialista evocou ainda a lei, que proíbe a fertilização in vitro a mulheres de idade avançada, para revelar que a mulher se apresentou quando a gravidez já contava 12 semanas.